reveja 06 de julho de 2008

Você tem a conta na cabeça,
me diz o que é o amor.
Não tem então um componente de solidão?
Não fala o amor a língua da paixão,
das línguas,
corpos,
braços,
pernas,
pensamentos,
os entrelaçados,
entre si trocados,
saliva,
suor,
cheiro,
medos,
sabor e receitas que não dão certo?
Não sussurra o amor por detrás da porta,
olhando de longe,
sentados no banco da praça,
enquanto quem é, passa.
Enquanto esta,
não sei onde está.
Sei sim! sei que aqui bem dentro!
Do sabor que se vai da comida,
não fala o amor?
Ele não comenta que a falta deixa doente,
dentes travados,
estômago revirado?
Eu já ouvi dizer também que o amor tudo suporta,
tudo crê,
não deseja o mal e que ele será ainda,
depois de tudo.
Acima da paixão.
Que venha logo.

Comentários

Nayara .NY disse…
hoje por um ar de amor
que aparece de repente
tudo pareceu coerente,
mas definir?
como?
O amor é loucura,
às vezes é remédio,
às vezes não tem cura...

Bjosss

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