viver o tempo

chegara quase vivo.
era quase inteira sua certeza de amá-la.
tempo.
era bom que existisse tanto espaço, tantas palavras.
consolos, é o que eram.
os sentimentos se não eram novos, se não controlados, eram todos humanos demais.
sublimes demais.
mesmo a tristonha certeza, era capaz de apagar a falta de razão de viver.
afinal viver,
era paixão,
desencontros, incompreendidas suspeitas de amor, diferenças de matérias mortais.
agora o sono,
era pedido que vinha mais cedo e dormir ajudava.
sonho?
não tinha,
era sintoma de esquizofrenia, que sabia ter herdado.
ou adquirido enquanto vivia se apaixonando por todas que eram como ele.
daqueles tipos que ouvem o outro chamar o nome.

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