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conhecer

quero conhecer e amar por conhecer..... conhecer amar, por conhecer.... amar conhecer... por te amar, conhecer amar.

onde...

onde? e se me escondo, onde me ponho? no seu sonho, no seu eu me ponho. e nasço.

quando?

quando TUDO dorme, meu SONHO some, minha vida PARA. quando a SUA voz dorme, meu grito INTERNO acorda.

ir...

ir. imaginar. ser. seu. sentir. voltar. ser. todo. completamente. sedento.

se

se tudo se tudo fosse...se... se...tudo fosse se se tudo...fosse...se se tudo fosse...se se tudo...fosse se se tudo fosse se se fosse

fronte

defronte do que você tem, defronte do que você vê, coloco-me dentro de onde está. debruço-me nas coisas que você observa, olho para o que você quer ter. deito-me esperando a volta, sua volta, de suas ganhas lutas, suas justas. sorrio sabendo que à sua espera, estou eu. durmo tranqüilo meu amor, seus sonhos sãos, meus são.

vão

Há um vão entre mim e tudo que quero de amar. Suas palavras fazem o traço para o passar. Meus medos vão e tocam o outro lado. Terra sua. Você é de um pedaço aqui, dentro de mim. Sou seu deitado em ti. Homem agora enfim em si. Sua causa, eu vou. Uma única palavra (vão) me trouxe a ponte de onde te vi.

feliz em te ver feliz

Saber se o outro está feliz, não interessa a mim primariamente. Interessa ao outro se saber feliz, sendo ele próprio feliz consigo. Eu sou apenas o feliz observador de uma pessoa que tenta ser feliz na companhia de si própria.

quanto mais

Quanto mais próximo do impossível , mais invade-me o desejo de ser tudo. Assim tenho inteiro, o sentido das coisas que me fazem ser completo, a esperança de viver totalmente daquilo que me sempre moveu. É esta paixão , esta coisa absoluta, absurdamente viva, que quando permitida, vorazmente nos engole. E em troca de ser alimentada, suspende no ar os que vivem poucos anos. Mas tanto vivem, que os anos não existem. Quero-a, desejo-a, amo-a, e ser tanto assim, por tão pouco tempo e há tão curto tempo, que minhas vontades, minhas vidas, junto-as e entrego, me dou para conhecer as suas. Acompanho-a, minha, por estar em tão grande vontade de viver e de ser este ser que cria, pensa, vive e observa.

fortaleza

Não foi o corpo (apenas chamariz vestindo já o negro), que primeiro minha visada observou na fortaleza. Foram os olhos (miras de mirante futuro), que me levaram ao mergulho do qual ainda não saí. Fitei-os longamente e engoliram-me braços (entregues desarmados). E o coração (como sendo a antiga sede da alma), não se quis sozinho e acompanhando o pensar quedou-se (e aí está), esperando um toque dos dedos seus. Em seguida, vi o riso (que ainda hoje criança permanece), dizendo-me: - quero ser, quero ser. E quando dentro (como se dentro carregasse o outro também), vi seu corpo, completo, belo, significante (coberto de descobrires).

envolto

Às vezes, sangue. Muitas vezes, água. E, estes, esvaem, deságuam e desandam sem parar. E tomam os caminhos abertos, que em curvas parecem que não vão. Mas nunca ficam parados, transbordariam no seu incessante. E nas bordas, sangue e aguaceiro, convertem palavras em amor. Em amor de rio cheio, vida, verbo de ser. Ver desde a margem é paixão fulminante. É chamada para mergulhar. E levando consigo, para sempre, o que já não é meu, congela o sorriso na felicidade.

suspende

não acho que seja o bastante, para bastar, os instantes colocados (o meu sobre o seu). venha o corpo, venha a voz, vejo os olhos (partidos, enviados. aos pedaços compartilhados). sei do caber, do espaço que ainda há (mas, do outro lado cabendo, conterá?). lembro vagamente, (memória tenta o futuro), da viagem na serra onde ouvi a voz da infância (o passado nos contenta). falo vago, viajo ao som do que completa minha fala, me suspende... (suspiro)

terra

Quem me dera ser, a terra, a sede de minha terra. Corpo. Que me fizera a chuva caudalosa? Braços. Quanto aos sons contínuos, Ouvir. O que daria ser, você, raiz da planta.? Abraços.

tentando

você tenta me adivinhar. você tenta me conhecer pelas frases. você tenta me tentar. você tenta me achar entre um sorriso e outro. você tenta se achar em si. você tenta se mostrar sem dor. você tenta se calar do amor. você tenta se tocar sem mim. você tenta não ser apenas se. eu tento, eu tento ser sem o corpo.

nem eu

oferta na feira da vida, ela não vira, não olha, não aceita. é muito barulho, vozes iguais, roucas, agudas, enlouquecidas palavras. ritmo igual para todos os saídos de universidades, internatos rurais, escolas dominicais. onde dividir a escolha, o caminho, as pessoas, diferenciar o que é meu ou do outro. oração, reza, zen, medito, penso, filosofo. filósofos, pastores, padres, mestres, quem são os indicadores perguntam todos. onde? qual o caminho seguir? qual sacrifício? nenhum? por quem? a face dos irmãos são parecidas demais. tornam-se mais comuns que os outros. esta pele nórdica, estes olhos, céus! este texto perdido, lembrando-me, por onde fui?

beija espelho

não me assusto com o que encontro, da primeira vez que me vejo, quando me olho no espelho e encaro o que está em minha alma. é tudo tão novo, apesar de existirem, algumas coisas há tempos, é tudo tão interessante, que amenizo o susto e às vezes até o medo do que encontro, com a curiosidade de ser igual a todos, um pouco em mim. (este texto é um comentário feito em um post do blog http://codinomebeija-flor-esfinge.blogspot.com/ )

os tais

onde? onde estarão os seres amenos? os que queremos ao lado. estarão em algum lugar especial para eles? talvez estejam dentro do vidro de figos que Tia Corália fez. ou devem se encontrar, e, se sentando em cadeiras de madeira, falam de mim. e de você. riem-se, como meninos e meninas levadas, e se escondendo de nós, plantam seus sorrisos belos, suas palavras queridas, suas faces tão belas, em terras cultivadas por nós. talvez estejam na lombada seguinte da estrada. conheces? nos olham distante, não vemos se nos vêmm. quando se deitam, olhamos seus corpos verticais, colocando seus cabelos por trás da orelha. são meros os meus. são manada, estas crianças, tranquilos são, os que comem, os que escolhem os sais, os tais, os quais.

fala, mas...

Não posso ter na dúvida a principal pergunta que tenho como sobra. Não devo, mas temo o que vai agora na cabeça sua; se for dor, se é amor, se solidão ou não faz muita diferença. Peço, eu penso licença só um instante para ouvir falar do que espero. Fala comigo nem que seja para não explicar nada, para dizer coisa nenhuma do quero. Pedi, eu lembro de pedir, me liberta, decidi estar e não estou. Preso de mim mesmo, do desamor, da luta que se labuta, da fuga do óbvio lacerante, da vagareza de ser, de vez em quando. Penso, faria algo por você, mas não fiz por ela quando passou por mim, e eu nem lembro o nome, nem quando. Somos assim iguais em cada lado da vida, momento, razão, perdição e achados sou metade do era agora a pouco. A outra parte, nem sei qual, se é de mim que se foi e ficou você, ou se você se foi e ficou a outra parte de você. Acredite-me, me passe seu cartão do crédito, me entenda, a pessoa eu. Sou uma pegada, um risco na parede de sua sala, no alto, na borda de sua cama, na...