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vazia

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a caixa vazia.                                               razão, teria? a caixa teria!                                               vazão, vazia teria,                                               a caixa.

se

se tudo se tudo fosse...se... se...tudo fosse se se tudo...fosse...se se tudo fosse...se se tudo...fosse se se tudo fosse se se fosse

eu não sei.

eu não sei se posso supor. mas suponho. eu não sei se vê. mas eu vi... eu não sei se. mas se sei... eu não sei onde. mas sei que... eu não sei aí. mas sei que aqui... eu não sei de nós. mas sei que eu... eu não sei do amor. mas sei que amar... eu sei que tudo aqui é cada vez mais daí.

como?

é. discuto sim! como posso concordar que com a certeza venham juntas as incertezas? como, depois do tempo corrido o tempo pareça tão lento? como, depois de desejar, deseje que não sinta tanto? como pode, a entrega total, parecer abuso de confiança? como posso ser inútil ao me descobrir útil? como pode ser real, se desde o início parecia sonho? como sonhar se a realidade bate a porta? como não amar? como não não querer? como não ir? como não ser o meu todo ser? como não ser por você?

entretantos

Se pudéssemos além, e não apenas o dizer-nos? Enchermo-nos de zelos, se pudéssemos, em nossos termos, ter-nos. Ser o tanto, tanto que fosse, sem o entretanto.

suspende

não acho que seja o bastante, para bastar, os instantes colocados (o meu sobre o seu). venha o corpo, venha a voz, vejo os olhos (partidos, enviados. aos pedaços compartilhados). sei do caber, do espaço que ainda há (mas, do outro lado cabendo, conterá?). lembro vagamente, (memória tenta o futuro), da viagem na serra onde ouvi a voz da infância (o passado nos contenta). falo vago, viajo ao som do que completa minha fala, me suspende... (suspiro)

luto

na noite, a chuva levantou os cheiros de memórias invisíveis. sobrepôs anos sobre o dia. não houve imagens que fizessem o descanso chegar. em vãos secretos deitou seus olhos. esperou as horas comuns dos trinta dias incomuns. lutou contra o luto falso. (no outro dia estava entre cristais, madrepérolas e sedas) (sentido perfeito, único, novo e prometido) junto mais palavras por sentir?

ainda

os olhos em minhas costas, imaginação, levaram-me a escrever trezentas cartas, duas poesias, quatro contos curtos. onde conto o gasto do tempo; dezesseis horas no máximo e no mínimo, o choro compulsivo e obsessivo por alguém que queria a mão na nuca, o agachado ao lado. era pouco. mas era o muito que queria, fazia o sentido parecer ser todo o sentido da vida, naquele momento. era. pelos olhos, pela vontade, que pensava ser igual, que foram vistos juntos em bares, em vales, serras, cachoeiras. em camas nunca. não houve tempo, o chão via as roupas e as paredes e móveis receberiam os corpos. e as janelas? fechadas, cortinas abertas; para o ar não entrar, os cheiros não saírem e os olhos, de alguns, verem: o único momento que eram tudo, todos, o mundo, a vida. sair e ter uma vida normal, depois de serem o mesmo ser, parece simples demais. mundano demais. tem que ser diferente. então abro os olhos. imaginar-te é ainda uma vergonha, uma tristeza de amanhã, já hoje. desde ontem. deve-se ao so...

reveja, outubro de 2008

Quarta-feira, 1 de Outubro de 2008 aberto Minhas perguntas não são feitas para mim em todo tempo, já que não quero ou não posso respondê-las agora. Faço perguntas ao vento, aspirando mais sentimentos do que respostas. Pergunto a lua com um olhar de me leva e me deixa ser o motivo para ver. Pergunto ao tempo: quanto tempo e quando? Minhas perguntas são montadas em cima de folhas secas que piso, quando caminho pensando em você. São montadas no barulho do e-mail chegando, da página se abrindo, ou sobre a mensagem enviada. Pergunto à madrugada se haverá uma alvorada ao seu lado, e se tocará uma música qualquer antes, durante e depois, para ficar marcada como relevo na capa do romance que não vivi ao seu lado. Pergunto aqui e ali se o querer do não poder é justo. Se é irrepreensível. Pergunto, às minhas lágrimas, se elas continuarão a causar-me desamparo. Pergunto com letras, como estas que te escrevo, se me querer pode ser assim tão distante, tão distante, tão ausente de algum sinal. Pergu...

Ar

Sinceramente eu acredito totalmente quando me fala que não fará nada. Você espera que eu aja mas quando isto acontece, você me tira do ar. Me tira o entendimento e fico louco sem saber o que fazer. Os sinais que eu vi não deviam deixar dúvidas. O que eu faço é apenas te amar. Parei de fazer o que fazia e agora eu só penso em você. Você está me deixando sem pensar em mais nada. Durante todo dia eu só penso em te ver. A última vez que eu te vi ficou a imagem de você indo embora. Tentei imaginar o que você pensava. E a dúvida nunca mais saiu de mim. Você ainda me tira do ar. Todas as vezes que a gente se fala você nunca me olha. Tenho certeza que não quer olhar pra não se entregar. Será que eu tiro seu ar? Quando os anos forem lembrança eu sei que ainda vou lembrar. De tudo o que eu vivi. Eu quero lembrar de você. Você ainda me tira o ar. letrinha pra musicar
E scuta... Não estou agüentando te agüentar tanto. Apenas desejo um cara a cara. Duas horas por enquanto. Se for o bastante, que seja. Mas não me deixe a incerteza.
e se a lua for muda? ou pior, surda? e se me olhares de novo e não me ver como sempre? me fala ao menos se viu as cores que comprei e pus aqui.