Duas
a poesia me entorta o corpo, me dobrando os braços até eu confessar: eu quero! vou colocar fogo no seu corpo. vou molhar seu sofá. vou espantar as proximidades. ter a nudez esfregando seu corpo. e se sobrar um tempo, lá no finalzinho, quero te amar. mas só um pouquinho.
outra
as mulheres de duas mãos. elas se desdobram em atenção. olham tudo, mexem rápido com seus indicadores decidindo, apontando e escolhendo. quem aquecer, quem esquecer, quem soletrar...
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