ataranto
Sei lá de notícia,
sei lá da solidão dela,
sei lá se quero saber,
do saber.
Me irrita,
quando ela evita,
de ter esta perdida ilusão
de querer come-la com pimenta ardida.
Que ela não estude em meus livros,
que não escute o que eu digo,
eu não ligo,
mas ser estrela fora do meu céu?
Oh Céus!
Criamos,
não juntos,
dois filhos que,
hoje,
vivem no mesmo teto.
O meu é claro!
Um,
chamo de Andor,
outro de Condor.
Andor é devagar em seu andar
e sempre deixa cair o que com ele carrega.
Já o Condor é muito avoado!
Vivendo assim,
somos quase uma família.
Ela lá com seus maridos
e sua flor,
que sua mãe lhe deu.
Rosa.
Sua mãe.
E eu cá.
Caído.
Deprimido.
Sem ter o que escrever.
sei lá da solidão dela,
sei lá se quero saber,
do saber.
Me irrita,
quando ela evita,
de ter esta perdida ilusão
de querer come-la com pimenta ardida.
Que ela não estude em meus livros,
que não escute o que eu digo,
eu não ligo,
mas ser estrela fora do meu céu?
Oh Céus!
Criamos,
não juntos,
dois filhos que,
hoje,
vivem no mesmo teto.
O meu é claro!
Um,
chamo de Andor,
outro de Condor.
Andor é devagar em seu andar
e sempre deixa cair o que com ele carrega.
Já o Condor é muito avoado!
Vivendo assim,
somos quase uma família.
Ela lá com seus maridos
e sua flor,
que sua mãe lhe deu.
Rosa.
Sua mãe.
E eu cá.
Caído.
Deprimido.
Sem ter o que escrever.
Comentários
tudo que escreves toca na alma, por ser belo e sincero.
Continue sempre para nosso deleite.
Abraços irmão!
Definitivamente eu não quero saber.
Mas quero escrever, escrever e escrever...sobre as notícias, sobre a minha solidão e sobre algum saber...
Simplesmente adorei este poema!
Abraços