já havia dito de sua parte que cabia-lhe dizer-me. a parte que cabia-me ouvir de ti. quanto ao restante, moroso monstro do desapego, enfia no saco de tua viola desafinada. criação estupenda, inata, de tu, coruja barulhenta.
o que digo te move em minha direção? o que calo me faz ficar quieto ao teu lado? o que vemos nos olhos do outro nos tira o ar? o que sentimos no corpo do outro se repete quando sós? o que escrevo não traduz!
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