Reveja domingo, 6 de julho de 2008
Sente isto
Ela ouve algo que deve ser importante, algo que lhe chama a atenção, que lhe trás uma sensação boa. Não era demais se parasse para ouvir. Parecia música, poema ou perfume. Aspirou fundo e prendeu-o durante alguns segundos, como que querendo reter partículas em seu ser. Sentiu que estava gravando em seu cérebro algo mais pra poder continuar vivendo. Era um momento bom, sentiu-se flutuando a alguns centímetros do chão e quando pousou já não era sua vida toda que importava, como a poucos instantes, mas aquele momento lhe faria diferença em toda ela. Ela era única, eterna para outros, a pessoa mais importante em toda situação. Soube que o que ela causava em outras pessoas era fruto completamente de si mesma. Via agora os objetos como se estivesse em volta deles e não ao contrário. Esbarrando nos braços dos que andavam com ela, controlou o ímpeto que lhe veio para dizer que ela sentia amor por todos. Estava em um único instante da vida e achava que já havia sentido isto antes, e a incerteza e medo de não viver igual instante no futuro estava presente, rodeando-a. Pediu calma pra si mesma e mergulhou no que mais chamava sua atenção. Tinha que controlar-se para não saltar no precipício, ele fazia parte da paisagem mas difinitivamente não era o principal. O salto era enorme, as ondas não morriam nas pedras, estas é que eram vitimadas por aquelas. Eternidade. As imagens vinham rápido, continuamente. Sobrevoou os morros em volta de sua cidade e viu como eram ondulados, verdes e em conjunto habitavam a sua alma, ou em torno dela. Tudo simples no momento em que era sua a vida. Sobrou algo de mais importante para viver?
Ela ouve algo que deve ser importante, algo que lhe chama a atenção, que lhe trás uma sensação boa. Não era demais se parasse para ouvir. Parecia música, poema ou perfume. Aspirou fundo e prendeu-o durante alguns segundos, como que querendo reter partículas em seu ser. Sentiu que estava gravando em seu cérebro algo mais pra poder continuar vivendo. Era um momento bom, sentiu-se flutuando a alguns centímetros do chão e quando pousou já não era sua vida toda que importava, como a poucos instantes, mas aquele momento lhe faria diferença em toda ela. Ela era única, eterna para outros, a pessoa mais importante em toda situação. Soube que o que ela causava em outras pessoas era fruto completamente de si mesma. Via agora os objetos como se estivesse em volta deles e não ao contrário. Esbarrando nos braços dos que andavam com ela, controlou o ímpeto que lhe veio para dizer que ela sentia amor por todos. Estava em um único instante da vida e achava que já havia sentido isto antes, e a incerteza e medo de não viver igual instante no futuro estava presente, rodeando-a. Pediu calma pra si mesma e mergulhou no que mais chamava sua atenção. Tinha que controlar-se para não saltar no precipício, ele fazia parte da paisagem mas difinitivamente não era o principal. O salto era enorme, as ondas não morriam nas pedras, estas é que eram vitimadas por aquelas. Eternidade. As imagens vinham rápido, continuamente. Sobrevoou os morros em volta de sua cidade e viu como eram ondulados, verdes e em conjunto habitavam a sua alma, ou em torno dela. Tudo simples no momento em que era sua a vida. Sobrou algo de mais importante para viver?
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