a mente


Guardar o resto dos verbos para que seja entregar,
em mãos.
As tuas, sou teu.
Em olhar-te nos grandes, encimados por negras,
que curvas,
chamam.
Ter-me entregue ao riso,
os teus que fazem os meus.
Derramo-me à sua frente, agacho-me, beijo-te os lábios.
Tu sabes a sede,
onde será minha coberta,
o cruzar das pernas,
a coluna que não suporta o corpo.
Mas a ti.
Sim!
Mente, mente, mente.
Diga-me se a verdade desce a penha,
segurando pelos dedos,
à vontade do voluntário para o amar.
Sustenta-me na palma de tua palavra,
a não dita,
sigo-te por entre ti,
volteio ao seu redor,
encontro-me por buscar-me com tão grande entrega.
Sou preso em ser liberto para te admirar.
Guardo ainda o verbo encontrar.

Comentários

Aceito Pix disse…
Linda,diga-me a verdade de onde vem??????

Beijundas
iILÓGICO disse…
cristal: o movimento parece ser bom....

Postagens mais visitadas deste blog