relembre 4 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
fortaleza
Não foi o corpo (apenas chamariz vestindo já o negro),
que primeiro minha visada observou na fortaleza.
Foram os olhos (miras de mirante futuro),
que me levaram ao mergulho do qual ainda não saí.
Fitei-os longamente e engoliram-me braços (entregues desarmados).
E o coração (como sendo a antiga sede da alma),
não se quis sozinho e acompanhando o pensar quedou-se (e aí está),
esperando um toque dos dedos seus.
Em seguida, vi o riso (que ainda hoje criança permanece),
dizendo-me:
- quero ser, quero ser.
E quando dentro (como se dentro carregasse o outro também),
vi seu corpo,
completo,
belo,
significante (coberto de descobrires).
que primeiro minha visada observou na fortaleza.
Foram os olhos (miras de mirante futuro),
que me levaram ao mergulho do qual ainda não saí.
Fitei-os longamente e engoliram-me braços (entregues desarmados).
E o coração (como sendo a antiga sede da alma),
não se quis sozinho e acompanhando o pensar quedou-se (e aí está),
esperando um toque dos dedos seus.
Em seguida, vi o riso (que ainda hoje criança permanece),
dizendo-me:
- quero ser, quero ser.
E quando dentro (como se dentro carregasse o outro também),
vi seu corpo,
completo,
belo,
significante (coberto de descobrires).
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