eu não amo? nunca amei? diz-me, é assim? nunca amarei. digo, assim.
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Escrito por Xico Sá às 15h58 21/05/2011 FOLHA DE SÃO PAULO Como observar a pessoa amada quando dorme Sábado é dia de murchar a bola do realismo aqui neste pedaço e ser, em outras palavras, muuuito romântico. Quem sopra o mote é o velho escritor Alberto Moravia, o comuna mais lírico do mundo, sempre aqui na cabeceira: "Amar, além de muitas outras coisas, quer dizer deleitar-se na contemplação e na observação da pessoa amada”. Está certo o romano e tem como avalista outro gênio, o recifense Antônio Maria -o grande cronista que aparece com ciúmes até dos apresentadores da tv no livro da Danuza: "Um homem e uma mulher jamais deveriam dormir ao mesmo tempo, embora invariavelmente juntos, para que não perdessem, um no outro, o primeiro carinho de que desperta." Experimente você também, sensível rapariga, vê o seu homem quando dorme. Há uma beleza nessa vigília que os tempos corridos de hoje não percebem. Amar é... vê-lo(a) dormindo. Como aí na ilustração picassi...
music for nothing
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I've been so many places in my life and time I've sung a lot of songs, I've made some bad rhyme I've acted out my life in stages With ten thousand people watching But we're alone now and I'm singin' this song for you I know your image of me is what I hope to be I've treated you unkindly but darling can't you see There's no one more important to me Darling can't you please see through me 'Cause we're alone now and I'm singin' my song for you You taught me precious secrets of the truth, with holdin' nothin' You came out in front and I was hiding oh yeah But now I'm so much better so if my words don't come together Listen to the melody 'cause my love's in there hiding ooh yeah yeah yeah yeah ohh I love you in a place where there's no space or time I love you for my life, 'cause you're a friend of mine And when my life is over, remember when we were toge...
o outro
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eu nasci no dia seguinte à morte do meu pai. alguém me disse, no mesmo corredor da nossa casa onde meu pai caiu e não se levantou mais: - agora você é o homenzinho da casa. precisa obedecer sua mãe e ajudar a cuidar de seus irmãozinhos. eu queria ser formiga nesta idade. ficava horas, no fundo do prédio da quadra 406, bloco d, brasília, olhando as formigas trabalhando. achava aconchegante o ninho. eu era o caçula. o que esperavam de mim exatamente? não entendi bem, mas depois. muito tempo depois aquelas duas frases pesaram em mim como luva de concreto em minhas costas. lembro do sol e do cheiro de rosas no enterro do meu pai, e, lembro também de tia célia pegando os pés do meu pai no caixão e puxando ele para baixo. último conforto. meias pretas finas. cheiro de rosas. nunca mandei rosas pra ninguém. apenas flores do campo que descobri não terem cheiro quase nenhum. tomava remédio naquela época, tinha eu seis anos pra sete. remédio grande, de ferro. fingia que engolia e ia pa...
triste
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triste por não falar o que quero, ou como quero. triste por não saber voltar. triste por pensar no que fica, e se fica. triste por não saber se falei, ou como falei. triste por pensar que não devia, ou porque não. triste por estar aqui. triste por não estar aqui. triste por ter medo, e por seu medo. triste.
Reveja domingo, 6 de julho de 2008
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Sente isto Ela ouve algo que deve ser importante, algo que lhe chama a atenção, que lhe trás uma sensação boa. Não era demais se parasse para ouvir. Parecia música, poema ou perfume. Aspirou fundo e prendeu-o durante alguns segundos, como que querendo reter partículas em seu ser. Sentiu que estava gravando em seu cérebro algo mais pra poder continuar vivendo. Era um momento bom, sentiu-se flutuando a alguns centímetros do chão e quando pousou já não era sua vida toda que importava, como a poucos instantes, mas aquele momento lhe faria diferença em toda ela. Ela era única, eterna para outros, a pessoa mais importante em toda situação. Soube que o que ela causava em outras pessoas era fruto completamente de si mesma. Via agora os objetos como se estivesse em volta deles e não ao contrário. Esbarrando nos braços dos que andavam com ela, controlou o ímpeto que lhe veio para dizer que ela sentia amor por todos. Estava em um único instante da vida e achava que já havia sentido isto antes,...
reveja sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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era Era surdo, era mudo, era falado. Era tudo, era mundo, era fundo, era gritado. Era meu, era seu, era para mais ninguém. Era estrela, era planeta, era lua. Eram os meus olhos, os seus, eram olhares. Era pensamento, era momento, era saudade. Era suspiro, respiro, era sem ar. Era fome, era jejum, por dias inteiros. Era sonho, era insônia, era acordar. Era verdade, era mentira, era no meio. Era encontro, era perdido, era esbarro. Era conto, era canto, era poesia. Era espanto, era, um tanto, Era um tanto, era no entanto, bastante. Era você, era eu, por eras.
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(Uuuu...) Você é tão acostumada A sempre ter razão (Huuum...) Você é tão articulada Quando fala não pede atenção O poder de dominar é tentador Eu já não sinto nada Sou todo torpor É tão certo quanto calor do fogo É tão certo quanto calor do fogo Eu já não tenho escolha E participo do seu jogo, participo Não consigo dizer se é bom ou mal Assim como o ar me parece vital Onde quer que eu vá o que quer que eu faça Sem você não tem graça (Uuu...) Você sempre surpreende E eu tento entender (Huum...) Você nunca se arrepende Você gosta e sente até prazer Mas se você me perguntar Eu digo sim, eu continuo Porque a chuva não cai Só sobre mim Vejo os outros, Todos estão tentando e é tão certo quanto calor do fogo Eu já não tenho escolha E participo do seu jogo, participo Não consigo dizer se é bom ou mal Assim como o ar me parece vital Onde quer que eu vá e o que quer que eu faça Sem você não tem graça É tão certo quanto calor do fogo É tão certo quan...
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Meu caminho é cada manhã Não procure saber onde estou Meu destino não é de ninguém E eu não deixo os meus passos no chão Se você não entende não vê Se não me vê não entende Não procure saber onde estou Se o meu jeito te surpreende Se o meu corpo virasse sol Se a minha mente virasse sol Mas só chove, chove Chove, chove Se um dia eu pudesse ver Meu passado inteiro E fizesse parar de chover Nos primeiros erros Meu corpo viraria sol Minha mente viraria sol Mas só chove, chove Chove, chove Meu corpo viraria sol Minha mente viraria Mas só chove, chove Chove, chove Meu corpo viraria sol Minha mente viraria sol Mas só chove, chove Chove, chove
escrevo...
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temo escrever e perder nele, o tom. de dizer... que acordei e vi o que sonhei, que sinto os pelos na ponta da língua, que sinto os nós dos dedos nos meus, que sinto o peso da cabeça no meu braço, que noto o olhar enquanto olho em frente, que sinto o mindinho esfregando em meu colo, que vejo cenas nas palavras, que vejo os seus sendo meus, que vejo os meus sendo seus...
quero...
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não quero angustia. quero expectativa, quero possibilidades, quero pequenos enganos, grandes surpresas, belas descobertas... por isto fujo quando encontro a realidade pasmaceira, crueza sem saída. quero o olhar desconfiado, o cabelo desarrumado, a roupa rasgada, suspiros escutados. calo-me diante da boca. seu nome eu digo, aos poucos...
mulher - reveja setembro de 2009
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Não me faça um favor. Não me crie em sua mente. Não me tenha. Apenas me observe fazer. Ou ser. Veja quantas há em mim. Não sou sua. Sou minha e todas. Não sei quem sou, sou alguma, sou a louca, a menina, a moça. Sou uma mulher. Gênero. Única. Pessoal. Sou a bela. Queira-me em lembrança, em distância, em suas melhores e maiores vontades. Meu corpo pode estar em suas duas mãos, abrindo-se e recebendo. Minha pele te sente, minha boca tem a saliva que beberá da sua. Queira-me pela noite inteira. Toda. Sua. E de manhã me deixe em meus olhares. Em minhas considerações e sonhos. Sou uma mulher florescente
seu alfredo
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"Seu" Alfredo passou os dedos, polegar e indicador, na aba do chapéu. Saiu de casa com a certeza que estava abafando, como se diz em Minas. Quando chegou na casa de Cristina, parou em frente ao portão de ferro e o abriu com um resoluto empurrão com o pé. Passou por entre as folhagens do jardim, encaminhando-se por um corredor longo e estreito. Tomou cuidado para não se encostar nas paredes. Não queria resvalar seu paletó branco nas paredes. Ao fim do corredor, um quintal com algumas mesas e cadeiras, de ferro como de um bar. Esperou, parado, que alguém prestasse atenção em sua chegada, mas ninguém sequer virou-se para vê-lo. Apenas um cachorro, "lincou-se" com um olhar que lhe pareceu de desprezo. - Os cachorros são assim mesmo, pensou Seu Alfredo. Tentou fazer um barulho tímido para chamar atenção. Arrastou o pé no chão, como um raspar de garganta. O pandeirinho que trazia consigo tocou em suas perna esquerda e duas crianças que estavam por ali, olharam...
diferente
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Já não poderia contar com a difernça para saber qual era a diferença que fazia-o sentir-se diferente ou diferenciado, já que agora não fazia diferença. Apesar que nele, a diferença era sentida sempre como sendo algo que fazia-o se sentir-se caminhando para algo que fazia sentido. Diferentemente de quase todo o resto das pessoas que caminhavam como ele mas não pensavam tal e qual. Estranho que não fazer diferença o perturbasse - pois que era diferente - então, que diferença fazia?
parece prece
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o amor parece que tira a gente da guerra o amor parece que quer nos cercar o amor parece nos trazer palavras guardadas parece que aparece quando as coisas são más parece coisa de outro mundo que queremos estar parece lembrar sonhos que nunca acabaram parece nos fazer lembrar criancices o amor aparece e tudo é sim o amor aparece vindo de fora o amor aparece aqui dentro o amor parece que apareceu pra mim
Falta
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Não. Não é saudade. É falta. É necessidade básica. De ter ao lado, de esticar a mão. De deitar no colo. De sentir que tudo vai bem. Ou que ficará logo, logo. É uma raiva contida pela possibilidade e pela impossibilidade. De ser um dia possível e de ser hoje impossível. É a incompreendida alegria distante de mim. É parado e quieto com palavras para dizer. É estar só, e no entanto, ter tão presente que a ausência preenche, toma tudo, revela-se dona. É precisar o querer. É querer não precisar. É precisa a falta. Falta. E só.
23 dias
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Acordei aos 23 do primeiro ano. Havia me sentido, até então, como se não houvesse amado nada mais profundo quanto um copo. Quando vieram os outros dias, e, sobre eles o complemento dos saberes e quereres, foi que nasceram as pontas dos dedos. E tudo que agora me alimento, é deste observar de espera, desta convicção de amante da profundidade que há de existir. Não gostaria de olhar ao longe, mas lá já estive, uma única. Meus braços se abriram ao abraço de tanto desejo, de tantas poucas horas, de tanto ouvires para entender, de aceitar melhor o tanto querer. Rogo aos olhos, ao olhar, ao seu observar, que se olhe do alto, bem alto, para serem vistos; o espaço a ser dançado, os ares para voar, as palavras para se ocupar. E quando for pedido o silêncio ou gemido, suores e movimento, se torne, não o tudo, não o nada, mas apenas nos tornem os dias, como aos 23.
preguiça
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tenho preguiça da discusão partida da alma convencida que uns valem, outros não. há pena em mim. ah! pena que sempre. por isto a preguiça. tenho a preguiça dos esforços em pensar pouco, em pensar demasiado devagar, em pensar muito. tenho preguiça de ter preguiça de manhã, e saber que poucos vão se esforçar, que ninguém vai reparar se esta merda feder. tenho a preguiça como alvo, pois nunca notam que a seta tem que "dar", que garagem não é para parar, que quem vai na frente pode ir devagar. tenho preguiça da tv, de criticar tv, de criticar jornalismo, de cobrir pela internet, o mundo todo em minutos. tenho peguiça pois tudo parece igual. tenho preguiça de casamento, de aniversário, de comemoração. tenho preguiça de perguntar de quem é a festa. todos vão ficar no outro dia com preguiça de trabalhar. isto dá uma preguiça. preguiça de votar, de acompanhar, de resmungar, de sair nas ruas e gritar. tenho preguiça. tenho preguiça de me envolver, tenho preguiça de querer, tenho pregu...
trecho
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Às vezes apagar a luz do quarto que se sai pode ser o sintoma mais forte de que algo ali aconteceu de verdade, e, é quando nos instantes antes da sombra da escuridão tomar conta, você nota que nada se moveu por sua conta. Tudo, tudo naquele lugar foi colocado por outros e por outros motivos que não os seus e que nada ali lhe pertence. Apenas a angustia de logo apertar o interruptor e sair dali. lugar de solidão. Onde você fica? Dentro ou fora onde também não há luz nem vida? Sair é a decisão seguinte ou anterior e nada pode ser pior que decidir. Decidir é viver! Percebe afinal que outras coisas não são a vida, apesar das delícias de nada perceber... (trecho de, quem sabe um dia, um livro)é foda sentir!
desenrole
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tenho uma saudade tão intensa.... não é "grande de enorme", é extensa.... toma a forma de espiral e me enrola todo... e enquanto faz isto vai me alisando a pele, coroando o dia, lavando a aura, completando o sal, empolgando o amanhã. suplicando beijo, pedindo colo, lembrando cheiro, olhando vazio, dando arrepio, copiando as falas, relendo alegria, surrupiando as horas, pra que chegue logo o momento de você me desenrolar...
je reviens
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Je reviens Je reviens, encore Tu n'as même pas vu Que j'étais partie alors Je suis revenu Comme on rentrerait au port Fatiguée De passer Par dessus bord Je reviens Je reviens et j'ignore Ce qui nous ramène Ce qui nous ramène au bord On a déjà vu La mer rendre certains corps Qu'on avait dit portés disparus
fronte
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defronte do que você tem, defronte do que você vê, coloco-me dentro de onde está. debruço-me nas coisas que você observa, olho para o que você quer ter. deito-me esperando a volta, sua volta, de suas ganhas lutas, suas justas. sorrio sabendo que à sua espera, estou eu. durmo tranqüilo meu amor, seus sonhos sãos, meus são.
você? eu!
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eu me deito em você, eu me transbordo em você, eu me raspo em você, eu me desdobro por você, eu me calo e me falo pra você, eu me enrolo em você. eu me amo em você, eu muitas vezes saio de você eu me encontro com você e em você, eu acho que acho em você, eu me molho todo pra você, eu me paro para você, eu me acordo e concordo em amar você, eu me vejo ao me deixar quieto ao ver você, de fora, de dentro de mim, por mim, por você ou por nós, eu me sou em você...
presença
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eu, na verdade, não sofro com a ausência.... eu sofro é com a presença e portanto com a certeza de que você irá embora. mas, meu amor, quando te vejo, tudo isto vai-se embora, tem que ir, para que eu tenha tudo, em tudo com você. sou e quero ser totalmente seu para que nada mais importe ou nos distraia. para podermos ter tanto um para o outro que nada mais nos reste a nao ser, ser do outro...totalmente
uns
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hoje seria o dia que os muros seriam levantados. a divisão, a partilha, um lado aqui e outro aí. as escolhas de rotas, tempos, bagagens, roupas e lençóis. ternamente os olhos ateram-se ao fato de consumirem-se. mansamente as mãos se deram ao carinho. dormente as pernas de tanta espera, cruzaram-se. e tudo era, em volta, e à volta; uns olhares, umas palavras, uns risos.
sou sua mulher
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Não me faça um favor. Não me crie em sua mente. Não me tenha. Apenas me observe fazer. Ou ser. Veja quantas há em mim. Não sou sua. Sou minha e todas. Não sei quem sou, sou alguma, sou a louca, a menina, a moça. Sou uma mulher. Gênero. Única. Pessoal. Sou a bela. Queira-me em lembrança, em distância, em suas melhores e maiores vontades. Meu corpo pode estar em suas duas mãos, abrindo-se e recebendo. Minha pele te sente, minha boca tem a saliva que beberá da sua. Queira-me pela noite inteira. Toda. Sua. E de manhã me deixe em meus olhares. Em minhas considerações e sonhos. Sou uma mulher florescente.
vão
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Há um vão entre mim e tudo que quero de amar. Suas palavras fazem o traço para o passar. Meus medos vão e tocam o outro lado. Terra sua. Você é de um pedaço aqui, dentro de mim. Sou seu deitado em ti. Homem agora enfim em si. Sua causa, eu vou. Uma única palavra (vão) me trouxe a ponte de onde te vi.
como?
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é. discuto sim! como posso concordar que com a certeza venham juntas as incertezas? como, depois do tempo corrido o tempo pareça tão lento? como, depois de desejar, deseje que não sinta tanto? como pode, a entrega total, parecer abuso de confiança? como posso ser inútil ao me descobrir útil? como pode ser real, se desde o início parecia sonho? como sonhar se a realidade bate a porta? como não amar? como não não querer? como não ir? como não ser o meu todo ser? como não ser por você?
de ondas e futuro
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Ontem querida, quando estivemos à beira mar, esperava dizer-lhe apenas que Vinicius estivera deitado na areia, isto há muito tempo, e que ele ainda se lembrava do que sentira. Mas quando abri o livro para ler para você o que ele rememorava, quando olhei para seus olhos e todo restante de seu corpo, eu me senti como se já estivesse relembrando algo que ainda não havia vivido. Aquelas ondas que ontem nos trouxeram tanto de tudo, aquelas das quais falávamos de serem diferentes, mas parte de um todo, sabe bem quais não e? Pois elas e você estavam comigo quando fui levado à frente , em uma viagem do tempo. E estive lá de onde olhei e vi que estava vivendo, ao lado de uma mulher, um momento que poderia já ser lindo em si mesmo (afinal amo você), mas, minha querida, eu percebi que aquilo que sentia não seria só meu. Eu iria compartilhar ali naquele instante (e eu ali no futuro saboreava o passado) uma das maiores emoções que um homem pode querer viver. A emoção de amar alguém na memória eter...
receita
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Carne maturada Tempero Fome Pegue a carne, olhe para ela, de preferência com dois olhos grandes, se forem verdes, não espere amadurar. Desembrulhe e coloque sobre ela seu próprio tempero. Esfregue-se nela pelo tempo que for necessário para que desprenda seu líquido natural. Coloque-a no processador e ligue na velocidade máxima. Reduza e vá intercalando: rápido, médio, muito rápido, slow. Retire, mas não a deixe sozinha. Cubra. Deixe descansar quarenta minutos. Enquanto isto aqueça o forno em potência alta. Veja se a carne descansou em menos tempo, pode acontecer nas mais maturadas e principalmente com procedência espanhola ou judaica. Ajeite na travessa os pedaços da forma que lhe agrade. Abaixe o forno até o mínimo, a carne deverá demorar mais pra cozinhar, mas ficará (garanto) uma delícia. Em fornos mais novos aconselho a ir dando uma olhada pra ver se a carne está com aparência bem “viva”. Deixe cozinhando na sua cozinha por dois, três ou quatro dias. É isto mesmo. Demora. ...
beneficiária de mim
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sem vergonha de ser poeta, poetisa, exprimista, esgrimista, sei lá o que é você. sentir o começo, um suspiro profundo, a dor do mundo, do menino perdido, da saudade descrita. o despiste, do maldito tempo, do bendito agora a razão solapante, a versão da aldeia, a veracidade metropolitana. Soltar o corpo nu, sexo na liteira, maremotos trazendo bobagens, loucuras, santas mulheres imaginadas. Perfeitas medusas, tranças nas pernas, gulosas peruas, olhares seus. Meus! Meus! Meus!
seu
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existe, entre o que sentimos um pelo outro, sentimentos que são ainda de um e do outro. se conheces o seu, se eu conheço o meu, eles existem, mas não vivem. peço que me reveles o seu, para que o seu exista em mim, para que ele viva. para que você viva em mim, para que o meu sentimento seja o seu sentir, para que a minha vida seja viva.
rosas
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senti cheiro de rosas hoje e primeira vez em muitos anos, não evitei a memória que este odor me retorna. cheiro de morto. cheiro de posse da minha própria vida. solidão de tristeza sem consolo. sol em dia de enterro. despedida sem esperança de volta. caminhada forçada. abandono. cheiro de definitivo.
De outros 1
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Escrevo desde os 16 anos e ainda não aprendi. Talvez pela falta de estudo, pela inconstância (paro anos e volto, longos períodos escrevendo compulsivamente x longos períodos de silêncio total). Estou iniciando minhas escritas aqui neste blog, hoje, onde obtive a promessa de poder escrever o que quisesse e com periodicidade indeterminada . Meu nome sempre foi Paulo, desde que me perguntaram a primeira vez. Lembro do meu pavor de dizer meu nome e o nome que me veio à cabeça foi este. Senti-o sonoro e seguro. Nome forte para utilizar na guerra que pretendia lutar. Sobre isto falarei mais tarde em outro post . Aguarde-me. Hoje quero dizer-lhe de mim. Como aconteceu de me encontrarem vagando, de como me alimentaram e como me tornei o homem que hoje você conhecerá. Um pouco. Vamos aos poucos para que a surpresa seja construída. Nasci em uma família grande, o quarto filho, o caçula bem educado, bem vestido, bem tratado e amado. Mimo foi a primeira palavra que percebi ser para uso negativ...
quanto mais
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Quanto mais próximo do impossível , mais invade-me o desejo de ser tudo. Assim tenho inteiro, o sentido das coisas que me fazem ser completo, a esperança de viver totalmente daquilo que me sempre moveu. É esta paixão , esta coisa absoluta, absurdamente viva, que quando permitida, vorazmente nos engole. E em troca de ser alimentada, suspende no ar os que vivem poucos anos. Mas tanto vivem, que os anos não existem. Quero-a, desejo-a, amo-a, e ser tanto assim, por tão pouco tempo e há tão curto tempo, que minhas vontades, minhas vidas, junto-as e entrego, me dou para conhecer as suas. Acompanho-a, minha, por estar em tão grande vontade de viver e de ser este ser que cria, pensa, vive e observa.
fortaleza
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Não foi o corpo (apenas chamariz vestindo já o negro), que primeiro minha visada observou na fortaleza. Foram os olhos (miras de mirante futuro), que me levaram ao mergulho do qual ainda não saí. Fitei-os longamente e engoliram-me braços (entregues desarmados). E o coração (como sendo a antiga sede da alma), não se quis sozinho e acompanhando o pensar quedou-se (e aí está), esperando um toque dos dedos seus. Em seguida, vi o riso (que ainda hoje criança permanece), dizendo-me: - quero ser, quero ser. E quando dentro (como se dentro carregasse o outro também), vi seu corpo, completo, belo, significante (coberto de descobrires).
penha
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Guardar o resto dos verbos para que seja entregar, em mãos. Às tuas, sou teu. Em olhar-te nos teus grandes, encimados por duas negras curvas, chamam-me. Entregue-me ao riso, os teus, que fazem os meus. Derramo-me à sua frente, agacho-me, beijo-te os lábios. Tu sabes a sede, aonde será minha coberta, o cruzar das pernas, a coluna que não suporta o corpo, mas a ti. sim! Mente, mente... ah! a mente... Diga-me se a verdade desce a penha, à segurar pelos dedos a vontade do voluntário para o amar. Sustenta-me na palma de tua palavra, a não dita. Sigo-te por entre ti, volteio ao seu redor, encontro-me por buscar-me com tão grande entrega. Sou preso em ser liberto para te admirar. Guardo ainda o verbo encontrar.
Crisálida
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Aonde ir sem encontrar papéis virtuosamente solitários? Gostosos de se tocar como seda, seda que me avermelhe as mãos. Como se a vergonha fosse somente minha ao tocar fora dela. E mesmo ainda sob ela, eu sinta, ela. E que ela me sinta. Aos trinta, quarenta; ao descanso irei, terei todo tempo para olhar e ver o olhar coberto pelo verde. Espantosa maneira de me olhar. E eu serei quedado ao me sentir vertical, onde as pernas tremem e não caio. Pronto para morrer nas alegrias corporais expressas, conduzidas por palavras também, audíveis apenas também após sessenta dias. Pelos mortos cansados de esperar. Crisálida muda o mar e se envolta ao nele se voltear..
envolto
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Às vezes, sangue. Muitas vezes, água. E, estes, esvaem, deságuam e desandam sem parar. E tomam os caminhos abertos, que em curvas parecem que não vão. Mas nunca ficam parados, transbordariam no seu incessante. E nas bordas, sangue e aguaceiro, convertem palavras em amor. Em amor de rio cheio, vida, verbo de ser. Ver desde a margem é paixão fulminante. É chamada para mergulhar. E levando consigo, para sempre, o que já não é meu, congela o sorriso na felicidade.
posso?
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Suspiro calada, sonhando acordada enquanto não durmo. Durmo sonhando para acordar suspirando enquanto tento calar. Calo enquanto tento falar o quanto te amo. Te amo para falar o tanto que não posso. Não posso te amar calada enquanto tento falar que não posso... Posso não falar o quanto te amo enquanto tento pensar. Penso em calar enquanto... sei que não deixo de te amar. Mas enquanto te amo te falo, o tanto. (de uma mulher, para um homem - lógico!)
como você?
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beijo-te novamente à beira da janela, em seu quarto. amo-te loucamente no fio da linha, aqui e ali. foi quando tive seu corpo entre o meu, o meu no seu espaço. encosto-me em seus seios em breve, brevemente espero. minha, quero mansamente suas mãos, em mim, seu. troco suores solitários, pelos seus solidários aos meus. andei em volta de suas palavras, escolhi segui-las. e agora eu sinto, muito.
*sacrificado dia
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tem um pedaço de mim que é sacrifício. oitava parte, de dez oitavos, entrego à carnificina do diário. o que sobra jogam pedras em cima. me fazem um altar. sou santo, separado para vagar, sem esbarrar as asas, entre as cortinas que abaixam. pois, da altura, deus me olha esperando eu voltar-me. a face escondida de vergonha. ainda dá tempo de voltar?
fome
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Eu tenho isto em mim. Esta coisa inexplicável. Um sentimento que vem e vai. Às vezes sinto como se o passado não fosse possível ter vivido. A saudade é tão grande, tão forte a força com que vem, que literalmente o coração para. Às vezes o querer é demais. É querer uma tarde calorenta, suor de sexo, de paixão , de não querer saber se outro dia vem. Ou se outra tarde se foi. Tardes silenciosas com olhares cúmplices com motivos iguais em tudo. Fome.
suspende
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não acho que seja o bastante, para bastar, os instantes colocados (o meu sobre o seu). venha o corpo, venha a voz, vejo os olhos (partidos, enviados. aos pedaços compartilhados). sei do caber, do espaço que ainda há (mas, do outro lado cabendo, conterá?). lembro vagamente, (memória tenta o futuro), da viagem na serra onde ouvi a voz da infância (o passado nos contenta). falo vago, viajo ao som do que completa minha fala, me suspende... (suspiro)
luto
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na noite, a chuva levantou os cheiros de memórias invisíveis. sobrepôs anos sobre o dia. não houve imagens que fizessem o descanso chegar. em vãos secretos deitou seus olhos. esperou as horas comuns dos trinta dias incomuns. lutou contra o luto falso. (no outro dia estava entre cristais, madrepérolas e sedas) (sentido perfeito, único, novo e prometido) junto mais palavras por sentir?
romaneio
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Passantes mãos em pianos mudos, com letras falantes que marcam a tela, mostram o som da voz distanciada, entre montes e serras, conquistando uma parte desidratada de mim. Longos dias, sem fim ou sem certeza, são os dias preenchidos, posições, promessas de línguas, fórmulas químicas. Inverdades ditas francamente, interessam aos similares. Dependo, defendo os momentos , diversas opostas. Quilômetros trazem-me, melhores momentos doados por alguém.
*não quero o tempo, todo
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Eu nunca saberei, as paredes brancas, seriam limpas por estarem cheias de dedos pequenos? Eu não abrirei a porta, sabendo que é chegada a hora que tudo estará em torno. Suspender os braços para esperar, a chegada dos braços, em abraços que se tornam poros trocados. Nunca isto, não. Lidas as lidas, com fortuitas lidas, de minhas lida de descrever, a sua vontade que vem de mim. Não, eu não me caibo, não sou casto, não estarei compartilhando a palma da minha mão com ninguém. Perfume de noites claras, espiam o sofrer por não ter. Eu tenho o tempo, não queria tê-lo por tantos anos me fazendo companhia, tão certo, tão bem contado.
algo de bom
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quero algo de você em mim, talvez sua calma, sua voz calma, seu jeito de tocar minh'alma. quero seu azul do mar, o verde do campo de seu olhar, suas cores de todas as roupas. quero algo de mim em você, minha completa entrega, meus planos mirabolantes, meus amanheceres desde a noite. queria algo do amor em nós, algo de amar nas palavras, algo de completa ilusão.
j.b. de oliveira
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teima mas não aposta. meu avô dizia. acho que foi dele que ouvi isto a primeira vez. e me disse mais, muito mais me ensinou meu avô jb. lembro dele sentado no sofá junto à luz do abajourt, em sua imensa sala de visitas, apartamento gigantesco no centro da cidade, lendo ou estudando. sempre foi assim e no final da vida, já sem poder ler por causa da vista, me chamava para falar de suas várias leituras de dicionários cheios de papéizinhos laranja, com anotações de erros e ausência de palavras que ele apontava com precisão. e, antigamente, lendo os filósofos gregos, em alguns casos no original grego arcaico, me falava da filologia e etimologia das palavras. quando me viu interessado em uma enciclopédia/dicionário, quando eu tinha pouco mais de 14 anos, imediatamente encomendou-o pelo correio. lembro de, ao abri-lo, e ver as bandeiras dos países reproduzidas na contra capa, ter um prazer enorme. ficamos eu e ele adivinhando o nome dos países em uma espécie de competição. meu avô ganhou. e ...
suã com arroz
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Acordei e não vi nada seu Na noite anterior, não tive suas unhas pintadas, elas, marcando sua pele, a minha. Meus dedos fizeram letra, fizeram palavras, fizeram frases que enviei por aí. Acordei e meu corpo não tinha suor, seu. Meus olhos olharam em volta e não deram de cara com os seus. VTNC. Que horas saiu o avião que me atropelou? Acordei e pensei: onde está minha tabela periódica?
on line no laptop
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valentine
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e para os namorados neste dia? fodam-se! foder - (latim futuo, -ere , ter relações sexuais com uma mulher) v. tr. e intr. 1. Cal. Ter relações sexuais. v. tr. e pron. 2. Cal. Deixar ou ficar em mau estado, destruído ou prejudicado. Cal. foda-se : expressão designativa de admiração, surpresa, espanto, indignação, etc. Sinónimo Geral: fornicar
deste-me
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desde a boca. desde o filme. desde o riso. desde o desdenhar. desde a madrugada. desde o pé. desde a cabeça. desde o coração. desde a solidão. desde a fome. desde a estrela. desde a imagem. desde o ilógico. desde o quando. desde o tanto. desde o quanto. desde o longe. desde a ausência. desde hoje. desde ontem. desde que não haja amanhã.
tentando
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você tenta me adivinhar. você tenta me conhecer pelas frases. você tenta me tentar. você tenta me achar entre um sorriso e outro. você tenta se achar em si. você tenta se mostrar sem dor. você tenta se calar do amor. você tenta se tocar sem mim. você tenta não ser apenas se. eu tento, eu tento ser sem o corpo.
falei
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Quanto tempo eu tenho antes que descubra o quanto terei de você em mim? Isto! É isto que me faz suspirar mais alto, me faz sorrir sozinho, me dá vontade chegar mais tarde (o mais tarde). Engulo o dia pra sentir-me sentado, com os dedos postados em direção à você. Como é ter alguém tão distante, tão presente, tão ausente e tão dentro de mim? Quero já. Não o ainda não, não o não vou ou não vou voar. Não precisa de me tira, não precisa de mentira para me agarrar, não precisa precisar de mim. O tanto que quero deverá bastar. Quero a estória da história escrita sem ter que ser amanhã. Tenho ar somente para hoje. E quero respirar com você; à beira, sob, sobre, dentro, em, na, no, com. (esta é daquelas!)
papos
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wall diz: que mulher linda assim tipo... só pra observar... the unforgiven diz: essa mulher linda é a greta diva wall diz: aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii the unforgiven diz: não gostou? wall diz: tô sem aire the unforgiven diz: pq? wall diz: nada, nada, nada nada é importante sem greta ela morava em new york, não é? no fim da vida...acho que ela dizia... “ please,” the unforgiven diz: ah, detalhes da vida dela eu num sei wall diz: “me deixe sozinha” e eu aqui sem dinheiro da passagem the unforgiven diz: é ela mesma!!! "I never said 'I want to be alon', I've said 'I want to be left alone', and that's all the difference" wall diz: traduz aí...vai minha nêga the unforgiven diz: hahahahaha preguicinha mas tá wall diz: já fiz the unforgiven diz: "Eu nunca disse "quero ser só", eu disse ...